terça-feira, 27 de setembro de 2011

Rostos conhecidos, pessoas desconhecidas

Sabe, ultimamente tenho me impressionado com o pouco que conhecemos das pessoas que nos rodeiam. 
Às vezes convivemos com tais pessoas todos os dias, 7 dias por semana, 30 dias por mês... Sabemos seus nomes, sabemos que são assim ou assado, característicamente falando, mas não conhecemos quase nada e quem sabe, não conhecemos mesmo nada, das pessoas. 
Tem àqueles que você julga antipático ou simplesmente meio quieto e aí quando vê ele se torna seu melhor amigo. E tem também, acreditem, muito mais que o exemplo anterior, àqueles que começam sendo seus "amigos". Aqueles que puxam papo, que te fazem acreditar e pensar: "puxa, que pessoa legal." Mas na primeira oportunidade vem a decepção. Sabe aquela coisa que te deixa com raiva, não da pessoa, mas de si mesmo, por ser tão ingênuo a ponto de acreditar que ela (a pessoa em questão) podia realmente ser considerada um amigo.
Claro que não dá pra generalizar, muitos amigos meus se tornaram realmente meus amigos se portando exatamente como eu citei. Faladores, espevitados, saltitantes!! A única diferença foi que a decepção não veio. Ou por enquanto ainda não.
Tem aqueles outros que fazem coisas que você nunca imaginou que fariam. Ou até imaginava, só não acreditava que podiam fazer. (...)

Tem um conhecido meu que me disse uma vez que na casa da avó dele todos os livros são encapados com um papel azul. Não interessasse qual fosse. Velho, novo... A qualquer livro comprado ou que fosse um presente lhe era atribuído a nova capa azul. Perguntei porquê: "só assim nenhum deles será julgado pela capa!"

As pessoas também deveriam ter uma capa de papel azul...

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