quinta-feira, 23 de junho de 2011

Happy Birthday for Me!!!


Ontem fiz 22 aninhos, e vou confessar que adoro fazer aniversário!
É um dia onde todo mundo te ama, até que nem fala muito contigo vem te dar os parabéns!
Fora os presentes! Quem não gosta de ganhar presente né!?
Falando nisso, amei todos que eu ganhei! Os presentes propriamente ditos e os em espécie! Hahaha

E sábado tem mais festa...
Bem que as pessoas poderiam ter mais que um anivesário no ano...
Sou adepta à idéia do filme Alice no País das Maravilhas, onde todo dia é dia do seu desaniversário! Aí todo dia é dia de comemoração!!
Me disseram que quanto mais velha vou ficando, a tendência é não gostar de fazer aniversário, mas eu discordo! A idade da pessoa está na sua cabeça, e a minha vai ser eternamente jovem!
Obrigada a todos pelo carinho, pelos votos de felicidade e blablabla....
Ano que vem tem mais!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Com vocês, Bartolomeu

Eu adoro bicho. Qualquer tipo de bicho...
Acho que muitos animais valem mais que muita gente.
Mas detesto bicho fiasquento.
Principalmente cachorro fiasquento. Principalmente o Bartolomeu, cachorro do dono da casa onde eu tô morando. 
Aquele bicho não pode ver NINGUÉM que sai latindo feito um louco, rosnando como se fosse um pitbull. E o pior é isso. Ele é um cusco, um nanico que só sabe ladrar!! 
Late feito um louco, dá uma de grandão, avisa pra todo mundo que entra que lá tem um cachorro, pequeno sim, mas que guarda a casa e ai de quem ousar invadir. 
Aí ontem fui inventar de enfrentar a fera e ele se meteu pra cima de mim, achei que fosse me morder!
Aí depois que passo por ele fica reclamando, latindo algo baixinho como se dissesse: "Ah, é você que tá chegando." Mas a vontade que eu tenho é de chutar ele pra bem longe, coisa que eu nunca faria, claro.
Mesmo sendo um insuportável, é bonitinho o Bartô.
E ele gosta de mim... 
E ai dele também se não gostar...

sábado, 11 de junho de 2011


E hoje não. Que não me doa hoje o existir dos outros, que não me doa hoje pensar nessa coisa puída de todos os dias, que não me comovam os olhos alheios e a infinita pobreza dos gestos com que cada um tenta salvar o outro deste barco furado. Que eu mergulhe no roxo deste vazio de amor de hoje e sempre e suporte o sol das cinco horas posteriores, e posteriores, e posteriores ainda. 

Meu nome é trabalho

A partir de amanhã desempenhando duas funções.
Trabalhando o final de semana todo, por mais de 12 horas seguidas.
O pior de tudo é que ninguém tá me pedindo isso. Eu que quero.
É a forma que achei de fugir dos meus problemas, ou pelo menos esquecer deles por alguns dias...

terça-feira, 7 de junho de 2011

Porque sim

Tem horas que a gente tem mania de dar explicações demais pros outros.
E é até meio que involuntário dar explicações e satisfações do que fazemos ou deixamos de fazer.
Eu, por exemplo, tenho escutando muitos por quê? ultimamente, e na hora já saio falando um texto, explicando os motivos, contando os porques...

Quer saber? O que que interessa? Se depois de falar, falar e falar a pessoa me olha e diz: "Mas isso não é motivo..."
Como assim? Pra mim é o bastante! Não me acomodo com coisas que me incomodam.
Então decidi simplesmente responder: Porque sim.
Pra bom entendedor, meia palavra basta. A pessoa vira as costas e entende que eu não tava afim de falar.
Alguns né... Porque tem outros que não se satisfazem.
Mania feia essa nossa de querer saber da vida dos outros.
Eu hein...

sábado, 4 de junho de 2011

Dar Um Tempo

Não conheço algo mais irritante do que dar um tempo, para quem pede e para quem recebe. O casal lembra um amontoado de papéis colados. Papéis presos. Tentar desdobrar uma carta molhada é difícil. Ela rasga nos vincos. Tentar sair de um passado sem arranhar é tão difícil quanto. Vai rasgar de qualquer jeito, porque envolve expectativa e uma boa dose de suspense. Os pratos vão quebrar, haverá choro, dor de cotovelo, ciúme, inveja, ódio. É natural explodir. Não é possível arrumar a gravata ou pintar o rosto quando se briga. Não se fica bonito, o rosto incha com ou sem lágrimas. Dar um tempo é se reprimir, supor que se sai e se entra em uma vida com indiferença, sem levar ou deixar algo. Dar um tempo é uma invenção fácil para não sofrer. Mas dar um tempo faz sofrer pois não se diz a verdade.


Dar um tempo é igual a praguejar "desapareça da minha frente". É despejar, escorraçar, dispensar. Não há delicadeza. Aspira ao cinismo. É um jeito educado de faltar com a educação. Dar um tempo não deveria existir porque não se deu a eternidade antes. Quando se dá um tempo é que não há mais tempo para dar, já se gastou o tempo com a possibilidade de um novo romance. Só se dá o tempo para avisar que o tempo acabou. E amor não é consulta, não é terapia, para se controlar o tempo. Quem conta beijos e olha o relógio insistentemente não estava vivo para dar tempo. Deveria dar distância, tempo não. Tempo se consome, se acaba, não é mercadoria, não é corpo. Tempo se esgota, como um pássaro lambe as asas e bebe o ar que sobrou de seu vôo. Qualquer um odeia eufemismo, compaixão, piedade tola. Odeia ser enganado com sinônimos e atenuantes. Odeia ser abafado, sonegado, traído por um termo. Que seja a mais dura palavra, nunca dar um tempo. Dar um tempo é uma ilusão que não será promovida a esperança. Dar um tempo é tirar o tempo. Dar um tempo é fingido. Melhor a clareza do que os modos. Dar um tempo é covardia, para quem não tem coragem de se despedir. Dar um tempo é um tchau que não teve a convicção de um adeus. Dar um tempo não significa nada e é justamente o nada que dói.


Resumir a relação a um ato mecânico dói. Todos dão um tempo e ninguém pretende ser igual a todos nessa hora. Espera-se algo que escape do lugar-comum. Uma frase honesta, autêntica, sublime, ainda que triste. Não se pode dar um tempo, não existe mais coincidência de tempos entre os dois. Dar um tempo é roubar o tempo que foi. Convencionou-se como forma de sair da relação limpo e de banho lavado, sem sinais de violência. Ora, não há maior violência do que dar o tempo. É mandar matar e acreditar que não se sujou as mãos. É compatível em maldade com "quero continuar sendo teu amigo". O que se adia não será cumprido depois.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Off (2)

Então, tô meio (totalmente) ausente porque fiquei sem internet gente...
As vezes entro, dou uma olhada daqui do trabalho, tento, tento e tento escrever alguma coisa, mas não adianta. Só consigo me inspirar se tô em casa, de preferência sozinha. Aqui toda hora fica alguém passando, olhando... "Quê tu tá fazendo? Escrevendo no blog??"
Nããão... tô jogando poquer, não tá vendo? ¬¬
Mas enfim, acho que por um tempinho vou ficar sem internet.
Até tive uma idéia. Toda vez que eu estiver na minha casinha (sim, porque ela é minúscula) e surgir uma idéia, um texto, qualquer coisa que preste na minha cabeça, vou pegar o velho e bom papel, uma caneta e vou escrever. Assim, quando eu estiver aqui no trabalho e acessar a internet, é só copiar. Não preciso ficar puxando lá de dentro do meu âmago uma postagem digna de publicação.
Ok?
Então tá.
Eu não sou tão forte quanto eu previa, nem tão fraca quanto eu temia. Não tenho o passo rápido como eu gostaria, nem paraliso como poderia. Aprendi a me equilibrar nos extremos. Se não tenho o direito de escolher todos os acontecimentos, me posiciono de acordo com os fatos. No final, o que me move não é forte o suficiente pra me derrubar, mas é intenso o bastante pra me fazer ir além.