(...) Aprendi o perigo de concentrar-se apenas no que não está ali. E se no fim da vida eu compreendesse que passara cada dia esperando um homem que nunca viria? Que dor insuportável seria entender que eu realmente nunca saboreara as coisas que tinha comido, nem enxergara direito os lugares aonda havia estado, porque só pensava nele, enquanto minha vida estava passando. Mas se afastasse dele meus pensamentos, o que me sobraria de vida? Seria como uma bailarina que treina desde a infância um espetáculo que jamais apresentaria.
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