segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Sim, te perdôo!

Olha só... quanto tempo eu não escrevia algo de minha autoria nesse blog!
Sei lá, ultimamente venho achando mais produtivo postar textos bonitos do que as coisas malucas que se passam na minha cabeça.
Mas hoje eu queria protestar! Contra mim mesma!
Contra a minha falta de coragem e à minha alta consideração por algumas pessoas que simplesmente não merecem consideração nenhuma.
Tipo quando eu aceitei ir numa festa que eu não tava afim de ir, mas um amigo insistiu muito e até me empolguei depois, só que não pude ir porque fiquei plantada que nem uma árvore de Natal, toda arrumada esperando uma carona inexistente vir me buscar. Pior foi saber depois que meu querido amigo foi na festa. Sozinho. Porque pra ele tinha carona.
Acontece que esse amigo já se declarou pra mim, e eu poderia muito bem ter sido uma insensível, ter dado um fora, ou simplesmente ter sido curta e grossa: não rola. Mas eu não queria magoar seus sentimentos, falei pra ele cheia de dedos que a amizade dele é muito mais importante, que entre nós só rola amizade mesmo e que eu sentia muito, mas que por hora eu só via ele como meu melhor amigo. 
Por que eu tenho consideração com as pessoas. Eu me importo com o sentimento alheio. Mas o bonito nem pensou nisso quando foi pra me deixar lá, esperando... esperando... até eu saber que não tinha carona pra mim.

Ou então quando me falam algum desaforo e eu até penso numa resposta perfeita a ser dada, mas simplesmente me calo. Porque eu sou uma cagona que engole um monte de sapo pra "evitar confusão".
Ou ainda, quando umas e outras que do nada decidem parar de falar comigo, passam por mim sem nem ao menos dar um oi, falam horrores de mim pelas minhas costas, e tão repentinamente quanto param de falar comigo, voltam a falar porque querem algum favor, e eu ainda dou trela. Converso, sou educada, respondo, até digo que sim, meu Deus, que sim eu faço o favor que estão me pedindo. 
Alôôôôu, era pra eu ser uma estúpida, ou simplesmente tratar as criaturas com a mesma indiferença que me tratam, dizer não pra qualquer coisa que me peçam. 
Eu não sei se sou educada demais, civilizada demais, preocupada demais com os outros, ou uma trouxa, boca-aberta, bobinha que não sabe abrir a boca pra dizer uma grosseria. 
O pior é que parece que as coisas estão acumulando... acumulando...
Eu não queria estar na pele de quem quer que seja quando a coisa toda explodir.
E quem garante que não vá apenas continuar acumulando... acumulando?

Vou voltar a postar os textos bonitinhos de sempre, eu prometo!




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